quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O livre-arbítrio

Você já ouviu alguma vez falar de livre-arbítrio?

Livre-arbítrio quer dizer livre escolha, livre opção.

Em todas as situações da vida, sempre temos duas ou mais possibilidades para escolher.
E a cada momento a vida nos exige decisão. Sempre temos que optar entre uma ou outra atitude.
Desde que abrimos os olhos, pela manhã, estamos optando entre uma atitude ou outra. Ao ouvir o despertador, podemos escolher entre abrir a boca para lamentar por não ser nosso dia de folga ou para agradecer a Deus por mais um dia de oportunidades, para conquistar o que sonhamos ou simplesmente ser feliz ao lado das pessoas que amamos e que nos ama.
Ao encontrarmos o nosso familiar que acaba de se levantar, podemos resmungar qualquer coisa, ficar calado, ou desejar, do fundo da alma, um bom dia.
Quando chegamos ao local de trabalho, podemos optar entre ficar de bem com todos ou buscar o isolamento, ou, ainda, contaminar o ambiente com mau humor.

Conta um médico, que trata de pacientes com câncer, que as atitudes das pessoas variam muito, mesmo em situações parecidas.
Diz ele que duas de suas pacientes, quase da mesma idade, tiveram que extirpar um seio por causa da doença. Uma delas ficou feliz por continuar viva e poder brincar com os netos, a outra optou por lamentar pelo seio que havia perdido, embora também tivesse os netos para se distrair.

Quando alguém o ofende, você pode escolher por revidar, calar-se ou oferecer o tratamento oposto. A decisão sempre é sua.
O que vale ressaltar é que todas as ações terão uma reação correspondente, como conseqüência. E essa ação é de nossa total responsabilidade.
E isso deve ser ensinado aos filhos desde cedo. Caso a criança escolha agredir seu colega e leve alguns arranhões, deverá saber que isso é resultado da sua ação e, por conseguinte, de sua inteira responsabilidade.
Tudo na vida está sujeito à lei de causa e efeito: para uma ação positiva, um efeito positivo; para uma ação infeliz, o resultado correspondente.
Se você chega ao trabalho bem humorado, alegre, radiante, e encontra seu colega de mau humor, você pode decidir entre sintonizar na faixa dele ou fazer com que ele sintonize na sua.
Você tem ainda outra possibilidade de escolha: ficar na sua.
Todavia, da sua escolha dependerá o resto do dia. E os resultados lhe pertencem.
Jesus ensinou que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.
Pois bem, nós estamos semeando e colhendo o tempo todo. Se semeamos sementes de flores, colhemos flores; se plantamos espinheiros, colheremos espinhos. Não há outra saída, por isso que você devera tomar muito cuidado e tentar analisar de qual forma  esta reagindo as coisas “cuidado”.
Mas o que importa mesmo é saber que a opção é nossa. Somos livres para escolher, antes de semear, ou Seja: Pensar muito bem antes de bater o martelo. Pois é exatamente aí onde começa a justiça divina.
Mesmo as semeaduras que demoram bastante tempo para germinar, um dia terão seus frutos. São aquelas coisinhas que você fez no anonimato, na surdina, que aparentemente ficam impunes, ninguém viu, ninguém ouviu nada. Um dia tudo isso vai aparecer e vai reclamar, ou seja um dia você vai colher isso tudo.
Igualmente, os atos de renúncia, de tolerância, de benevolência, que tantas vezes parecem não dar resultados, um dia florescerão e darão bons frutos e perfume agradável.

Pense nisso!

A hora seguinte será o reflexo da hora atual.
O dia de amanhã trará os resultados do dia de hoje.
É assim que vamos construindo a nossa felicidade ou a nossa desdita, de acordo com a nossa livre escolha, com nosso livre-arbítrio. 

 Adaptação de texto
Pr. Ivandro Morim
www.ivandromorim.com.br

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O João 3:16 que abriga os perdidos.

O João 3:16 que abriga os perdidos.
Em uma pequena cidade do interior de São Paulo, numa noite fria e escura  de  inverno, próximo a uma  esquina por onde passavam várias pessoas, um garotinho  vendia balas a fim de conseguir alguns trocados. Mas o frio estava  intenso e  as pessoas já não paravam mais quando ele as chamava.  
Sem conseguir  vender mais nenhuma bala,  ele sentou na escada em frente a uma loja e ficou  observando o movimento das  pessoas.

 Sem que ele percebesse, um policial se aproximou e lhe perguntou: "Está perdido, filho?"
O garoto balançou a cabeça e disse: "Só estou pensando onde vou passar a  noite hoje...  
normalmente durmo em  minha  caixa  de  papelão, perto do correio,   mas   hoje o   frio está  terrível...
O  senhor sabe me dizer se há algum lugar  onde eu  possa  passar esta noite?"
O policial deu uma boa olhada nele por um instante coçou a cabeça,  pensativo e disse: 
"Se você descer por esta rua a esquerda, lá embaixo vai  encontrar um casarão branco; 
chegando  lá, bata na porta e  quando atenderem apenas diga:  "João  3:16 ".
 
Assim fez o garoto. Desceu a rua estreita e  quando  chegou em frente daquele antigo casarão branco, subiu os degraus da escada e bateu na porta. 
Quem atendeu  foi uma mulher idosa, de feição bondosa.
Rapidamente quando ele viu a senhora disse: “João 3:16" sem saber o que significava direito.
 
"Entre, meu filho". A voz era meiga e agradável.
Assim que ele entrou, foi conduzido por ela  até a  cozinha onde havia uma  cadeira de balanço antiga,bem ao lado de um velho  fogão de lenha -"Sente-se, filho, e espere um instante, tá?"
O garoto se sentou e, enquanto olhava aquela  senhora se afastar,  e ficou pensando o que será que significava "João 3:16, na verdade ele não sabia mais estava gostando demais, porque por causa daquilo ele aparentemente não dormiria na rua naquela noite.
Dentro de pouco tempo a  mulher voltou e disse: "Você está com fome?"
Rapidamente ele respondeu: "Estou com muita fome senhora, há dois dias não como nada  e meu  estômago já  esta roncando.
Ela então o levou até uma grande sala onde havia  uma mesa enorme cheia de comida.
Mais do que rapido garoto sentou-se e devorou o máximo que pode até não agüentar mais.
E por causa daquilo tudo que estava acontecendo ele pensou  consigo  mesmo:  "João 3:16, que coisa boa, to gostando disso, até comida ele da pra gente.

Quando ele já não agüentava comer mais aquela senhora o levou ao andar
superior,  onde havia um quartinho quartinho e ao lado da cama uma bacia com água bem quentinha. 
Foi só o tempo daquela senhora sair do quarto que o menino  se jogou dentro da bacia e e tomou um banho como nunca. Enquanto sentia aquela agua quente pensava o quanto era importante esse tal de "João 3:16,    não entendia nada mais estava gostando demais porque até um banho quente ele conseguia.

Cerca de meia  hora depois mulher voltou e levou o  garoto até um quarto onde  havia uma cama com lencois e cobertores limpos, e antes de sair ela o abraçou, deu-lhe um beijo na testa cobriu ele e saindo apagou a luz...
Ele super feliz com tudo aquilo virou para a janela e ficou observando a fina chuva que caía lá fora.
Ele estava como nunca, em uma caminha limpa e quentinha e até pegar no sono ele não conseguia pensar em outra coisa senão no tal de João 3:16. o 3:16.
Na manhã seguinte a senhora preparou  um café de dar água na boca, sentadinho ali naquela mesa, a senhora pegou um livro de capa preta, e se sentou do lado dele em uma outra cadeira e olhou dentro dos  olhos dele, de maneira doce e amigável.
E disse: "Meu filho você sabe o que é João 3:16 ?
"Não, senhora... eu não entendo... A primeira vez que  ouvi isso foi ontem à  noite... um policial que falou...".
Ela sorriu e abriu a Bíblia em João 3:16  e começou a falar   sobre Jesus. 
E ali, aquele menino abriu seu coração para ouvir aquela história linda sobre a vida de Jesus. Enquanto as lágrimas caiam de seus olhos e rolavam no seu rosto, ele pensou  consigo mesmo: "João  3:16... ainda não entendo muito bem o que isso  significa, mas agora sei que  isso faz com que um menino perdido como eu se sentir amado.
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu único Filho para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna."
(João 3:16) 
Deus não mandou Jesus para condenar o mundo, mas sim   para salvá-lo. Aquele   que crer em Jesus  não será condenado,  mas terá a vida  eterna!
Se todos nós fizermos essa descoberta – somente ai descobriremos que ninguem é tão forte quanto TODOS NÓS JUNTOS!!!"
E é exatamente sobre esse amor que eu procuro falar todas as semanas aqui no rádio, nas cidades que me convidam para ministrar a palavra.
Eu acredito que João 3:16 é a porta de entrada para qualquer sofredor, qualquer perdido sem um caminho para trilhar.
Para qualquer filho sem pai, e pais que perderam seus filhos.
Para a mulher que perdeu seu amado, e para o homem que vive sem ser amado.
Se eu, ou seja nós não ensinar o caminho de volta pra casa, muitos nunca mais terão uma nova chance de recomeçar.
Depende só de nós mesmo...

Adaptação de texto
Pr. Ivandro Morim
ivandromoorim@hotmail.com

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Um vizinho problemático

Um homem adquiriu uma casa em uma propriedade que lhe pareceu de excelente qualidade. A localização, próxima à escola, permitiria que as crianças não tivessem problemas maiores para freqüentar as aulas sem correr riscos.
A rua era bem iluminada a noite e por isso os perigos de assaltos eram menores.
Tudo parecia perfeito. Ele só não entendia muito bem porque o dono, que lhe vendera a propriedade, por um preço tão baixo.
E isso ele só foi descobrir alguns dias depois o porque o antigo dono saíra daquela casa, desgostoso e amargurado. A verdadeira causa era: O problema era o vizinho.
Vinha da casa do terreno do vizinho esgoto. Os filhos do vizinho jogavam pedras e quebravam os vidros e as telhas da casa.
Queimavam lixo e pneus velhos, e a fumaça deixava um cheiro horrível nas roupas que acabara de ser lavadas e colocadas no varal. Tudo indicava que tudo aquilo era feito de propósito. Era só colocar roupa no varal e lá vinha aquela fumaça de lixo queimado.
Além disso eles ainda jogavam lixo no seu quintal: principalmente papel higiênico e vidros. As crianças não podiam brincar na calçada em enfrente de casa porque logo os filhos do vizinho  vinham e batia nos meninos, tomando a bicicleta, a bola e falando palavrões.
É claro que tudo isso levou o dono da casa a procurar a policia e um advogado.
Ele sabia que com um vizinho assim somente com a justiça poderia colocar um ponto final.
Quando o advogado ficou sabendo de tudo o que estava acontecendo ficou furioso.
E o advogado chegou a conclusão que essa família vizinha não passava de pessoas irresponsáveis. Seus filhos eram perversos. Pais ausentes.
A conclusão era realmente recorrer à uma ação policial. E somente com  uma ação grave poderia pôr fim naquela situação de  desrespeito.
Quando o advogado sentou-se frente ao computador para preparar os papéis, a fim de dar uma solução ao caso e perguntou ao homem qual era o endereço da sua residência.
Quando ouviu o nome da rua, o número da casa e a exata localização, ficou pálido e se recostou na cadeira. A casa do vizinho tão mal-educado, das crianças terríveis era a sua próprio casa.
*   *   *
Meus amigos a grande verdade é que se pararmos para analisar, vamos descobrir que olhamos os erros de todo mundo e nunca paramos para ver os nossos.
Em relação a filhos: A gente nunca acredita que os nossos nunca serão agressivos, mal educados e que jamais tomarão atitudes erradas ou agressivas. Tudo porque colocamos eles em uma boa escola e as vezes o padrão de vida é bem melhor.
É hora de prestar atenção.
Vamos prestar mais atenção em nossos filhos, na sua infância ou na adolescência.
Antes que eles se tornem o terror da vizinhança, não podemos esquecer que somos pais e com isso lutar sem descanso para transformar-los em pessoas dignas de serem chamadas de seres humanos.
*   *   *
Educar e amar é a melhor maneira de curar o desequilíbrio do mundo. A guerra e a violência será banida da Terra quando nós descobrimos que o bom senso e a calma é o melhor caminho.
Existe a educação pessoal e a coletiva. A educação pessoal faz com que o homem seja mais educado e respeitador. A coletiva, resultado da primeira, faz com que o ser humano seja mais flexível e consiga entender os demais e as leis que as protegem.
Para que possamos ser totalmente curados dessa doença, temos que nos livrar das chagas da imoralidade e do individualismo, descobrindo que não somos dono do mundo mas apenas vivemos nele com milhares de outros seres humanos cheios de falhas.
E o melhor lugar para curar essas chagas é dentro de nossas casas, para que quando saiamos nas ruas possamos ser vistos como seres humanos dignos. A verdadeira imagem de Deus.
Pastor Ivandro Morim
WWW.ivandromorim.com.br